Assumir o comando de uma prefeitura, em tempo de crise
econômica, não está sendo fácil. A reclamação é a mesma entre diferentes
prefeitos ouvidos pelo jornal O Estado: se por um lado falta dinheiro, por
outro sobram responsabilidades e respostas a dar para o eleitor que, muitas
vezes, está, literalmente, batendo na porta da gestão para cobrar o atendimento
de suas demandas. Alguns dos novos prefeitos cearenses alegam ter chegado a
este cenário com um agravante: a casa desarrumada pelos antecessores. Seca,
desmonte da máquina pública e escassez de recursos continuam sendo as
principais reivindicações que os eleitos dizem que estão tendo de contornar à
frente da administração municipal.
De
olho neste cenário, a Aprece (Associação dos Prefeitos do Estado do Ceará), em
parceria com o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), realizou seminário para
oferecer conhecimento técnico, visando os melhores caminhos a serem tomados
pelos gestores municipais no enfrentamento das dificuldades iniciais dos
mandatos e na busca por soluções que fortaleçam e tornem cada vez mais
eficientes as gestões.