O juiz federal Sérgio Moro autorizou
a Presidência da República a incorporar ao patrimônio da União 26 bens do cofre
do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os objetos estão armazenados em uma
sala no Banco do Brasil, no centro de São Paulo, e foram apreendidos em março
de 2016 na Operação Lava Jato. Na ocasião, Lula se referiu aos objetos como
"tralhas".
Durante seus mandatos, entre 2003 e
2010, o petista recebeu centenas de itens. Após avaliação da Secretaria de
Administração da Presidência, Moro considerou que um acervo de 21 bens deve ser
restituído em favor da União.