A gravação
divulgada da conversa entre o presidente Michel Temer (PMDB) e o empresário
Joesley Batista, um dos donos da JBS, teve mais de 50 edições, segundo a perícia contratada
pela Folha de São Paulo.
O laudo é do perito judicial
pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Ricardo Caires dos Santos.
Para ele, há indícios claros de edição, mas "não para falar com que
propósito".
O material tem "vícios,
processualmente falando", o que a invalidaria como prova jurídica, avaliou
o perito à Folha.
"É como um documento impresso
que tem uma rasura ou uma parte adulterada. O conjunto pode até fazer sentido,
mas ele facilmente seria rejeitado como prova",
disse Santos.