A Polícia Federal atribuiu,
nesta segunda-feira, 7, em relatório no âmbito de inquérito no Supremo Tribunal
Federal (STF), os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro à senadora
Gleisi Hoffmann (PT-PR) e ao ex-ministro Paulo Bernardo, no âmbito das eleições
de 2014. As investigações têm como base a delação da Odebrecht.
Em fevereiro 2016, a PF
apreendeu documentos na residência de uma secretária do setor de operações
estruturadas da construtora Odebrecht. Entre eles, planilhas relatando dois
pagamentos de R$ 500 mil cada a uma pessoa de codinome "COXA", além
de um número de celular e um endereço de entrega.
A investigação identificou
que a linha telefônica pertencia a um dos sócios de uma empresa que prestou
serviços de propaganda e marketing na última campanha da senadora Gleisi
Hoffmann.
A PF verificou outros
seis pagamentos no mesmo valor, além de um pagamento de R$ 150 mil em 2008 e
duas parcelas de R$ 150 mil em 2010.