Fonte: O Estado de São Paulo e imagem: brasil247.com
Procuradores suíços e do principado de
Andorra se uniram para investigar o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado,
trocando informações confidenciais sobre suas contas e tentando traçar o
destino de propinas milionárias.
A descoberta da rota do dinheiro levou à
constatação de que Andorra foi utilizada como base para que a construtora
Camargo Correa pagasse supostas propinas para políticos brasileiros. Para isso,
usou um banco acusado de ser o instrumento de lavagem de dinheiro de grupos criminosos
pelo mundo e da máfia russa.
Numa carta enviada "com
urgência" pelo Ministério Público da Suíça para Andorra em 1.º de junho de
2016, Berna alerta para a situação de Sérgio Firmeza Machado, filho do
ex-presidente da Transpetro, sob suspeita de "lavagem de dinheiro
agravada". Segundo os suíços, um inquérito foi aberto em 29 de dezembro de
2015 contra o brasileiro.
De acordo com Berna, Machado
teria desviado, entre 2004 e 2012, cerca de R$ 256 milhões, o que favoreceria
"diferentes empresas de construção organizadas em um cartel". Uma
delas seria a Camargo Correa.