A
Confederação Nacional de Municípios (CNM) fez um alerta sobre o risco do
enfraquecimento da Estratégia Saúde da Família após o Congresso Nacional
retornar com o reajuste do piso salarial dos agentes comunitários de saúde e de
combate às endemias, que havia sido vetado pelo presidente Michel Temer. De
acordo com a entidade, os municípios não têm recursos para bancar o aumento.
O piso
atual de R$ 1.014 passará a ser de R$ 1.250 em 2019 (reajuste de 23,27%); de R$
1.400 em 2020 (+12%); e de R$ 1.550 em 2021 (+10,71%).
O
presidente da CNM, Glademir Aroldi, reconhece a importância do trabalho dos
agentes de saúde e de endemias, mas disse que os municípios não têm recursos
para arcar com o reajuste concedido. Segundo ele, o impacto financeiro será de
R$ 9 bilhões para União e municípios, em reajuste e encargos.