A Confederação Nacional de Municípios (CNM) quer dialogar com o futuro
governo sobre a situação do pacto federativo e outros assuntos que impactam nas
contas das prefeituras. Entre as reivindicações dos municípios, está a
liberação de recursos para dar andamento a obras paradas.
Segundo o presidente da entidade, Glademir Aroldi, a União deve aos
municípios cerca de R$ 35 bilhões, referentes ao chamado “Restos a Pagar”,
sendo que 80% dos pagamentos pendentes são de obras paralisadas. “Não é uma
cobrança, eu estou querendo discutir com o governo para encontrar uma
alternativa, talvez não iniciar novas obras sem concluir as obras que foram
iniciadas”, disse Aroldi.
O presidente da CNM disse que um dos gargalos são as obras de creches que em muitas cidades foram iniciadas e não finalizadas. A entidade já entregou a situação destas unidades para o Tribunal de Contas da União e os tribunais dos estados.