O ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, condenado e preso na Lava Jato, não pode mais receber visitas do
ex-prefeito Fernando Haddad em qualquer dia da semana, nem se reunir mais com
líderes religiosos toda tarde de segunda-feira, em sua cela especial na sede da
Polícia Federal, em Curitiba.
Em decisão datada da sexta-feira
passada, 25, a juíza federal Carolina Lebbos Moura endureceu as condições do
ex-presidente no cárcere. O petista está preso desde 7 de abril do ano passado,
cumprindo pena de 12 anos e um mês de prisão no caso do triplex do Guarujá
(SP).
Responsável pela execução da pena de
Lula, a juíza substituta da 12.ª Vara Federal acolheu parecer do Ministério
Público Federal (MPF) e cassou os dois benefícios de que o petista gozava na
prisão. Ela cancelou o direito especial para que Haddad fosse nomeado como
defensor jurídico do ex-presidente - o ex-prefeito de São Paulo é bacharel em
Direito - e ainda determinou que o petista terá direito a um visita religiosa
por mês, como os demais encarcerados que estão na PF.