domingo, 31 de março de 2019

ADVOGADO GENÉSIO VASCONCELOS ESCLARECE EM ENTREVISTA AO SITE “POLÍTICA EM EVIDÊNCIA” SOBRE A SUA AUSÊNCIA NO JULGAMENTO DOS ACUSADOS DO ASSASSINATO DO RADIALISTA GLEYDSON CARVALHO

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               Advogado Genésio Vasconcelos


O advogado Genésio Vasconcelos em entrevista ao site “Política em Evidência”, procurou esclarecer a sua ausência no julgamento que deveria ter acontecido, dos acusados do assassinato do radialista Gleydson Carvalho. Explicou Genésio, que todos os processos que tramitam no Tribunal do Júri, são de duas fases, sendo a primeira a de ouvir as testemunhas de acusação e defesa, quando no final no final será decidido se será pronunciado ou impronunciado, no caso, se vai para o Júri ou não. Saindo a decisão do magistrado sobre o julgamento, entra ai a segunda fase, quando os advogados defenderão seus constituintes. “Fui nomeado pelo Juiz Falcão de Camocim na época, para fazer a defesa de dois acusados: Waldir e Tiago. Fui ao Juiz explicar a situação, e com o intuito de colaborar com a Justiça do Brasil, porque não existia no município Defensor Público, fomos defender os acusados sem nenhuma remuneração, por não querermos cobrar nada do Estado, acertamos ficar com a defesa de um dos acusados, quando participamos desta primeira parte, apresentando a defesa preliminar, fizemos toda a instrução processual e inclusive com as alegações finais, concluindo essa fase, conforme tínhamos acertado com o juiz Falcão, ficou encerrado a nossa participação no caso”.

Informou o advogado Genésio Vasconcelos, que depois de concluído seu trabalho, passou pelo Fórum dois magistrados, e somente agora o novo titular da Primeira Vara, Mikail de Andrade Torres, sem ter conhecimento do que tinha ocorrido, marcou o julgamento, quando compareceu na Primeira Vara, vindo a saber que estava seu nome incluído na pauta. Disse o advogado Genésio Vasconcelos, que um dia antes deste julgamento, entregou uma petição, esclarecendo que tinha participado somente da primeira fase do processo conforme havia acertado com o Juiz Falcão, e que não poderia participar desse julgamento, devido está também passando por problemas de saúde. “Não necessitava a gente justificar. Mais o que eu posso afirmar é que com o adiamento do julgamento para o próximo dia 10 de abril, não houve nenhum prejuízo, e isso é muito natural. Para ilustrar mais o que estamos falando, estive recentemente viajando com toda a dificuldade para São Paulo com um réu que era de Uruoca, para participarmos de um julgamento, e quando chegávamos ao local, soubemos que por causa da ausência de uma testemunha, o Promotor não dispensou, e por esta falta, o julgamento não aconteceu e tivemos que voltar ao Ceará, aguardando que uma nova data desse julgamento fosse anunciado para defendê-lo”. Concluiu Genésio.