Advogado Genésio Vasconcelos
O
advogado Genésio Vasconcelos em entrevista ao site “Política em Evidência”,
procurou esclarecer a sua ausência no julgamento que deveria ter acontecido,
dos acusados do assassinato do radialista Gleydson Carvalho. Explicou Genésio, que
todos os processos que tramitam no Tribunal do Júri, são de duas fases, sendo a
primeira a de ouvir as testemunhas de acusação e defesa, quando no final no final será decidido
se será pronunciado ou impronunciado, no caso, se vai para o Júri ou não. Saindo
a decisão do magistrado sobre o julgamento, entra ai a segunda fase, quando os
advogados defenderão seus constituintes. “Fui nomeado pelo Juiz Falcão de Camocim na época, para fazer a
defesa de dois acusados: Waldir e Tiago. Fui ao Juiz explicar a situação, e com
o intuito de colaborar com a Justiça do Brasil, porque não existia no município
Defensor Público, fomos defender os acusados sem nenhuma remuneração, por não querermos cobrar nada do Estado, acertamos ficar com a defesa de um dos acusados,
quando participamos desta primeira parte, apresentando a defesa preliminar,
fizemos toda a instrução processual e inclusive com as alegações finais,
concluindo essa fase, conforme tínhamos acertado com o juiz Falcão, ficou
encerrado a nossa participação no caso”.
Informou o advogado
Genésio Vasconcelos, que depois de concluído seu trabalho, passou pelo Fórum
dois magistrados, e somente agora o novo titular da Primeira Vara, Mikail de
Andrade Torres, sem ter conhecimento do que tinha ocorrido, marcou o
julgamento, quando compareceu na Primeira Vara, vindo a saber que estava seu
nome incluído na pauta. Disse o advogado Genésio Vasconcelos, que um dia antes
deste julgamento, entregou uma petição, esclarecendo que tinha participado
somente da primeira fase do processo conforme havia acertado com o Juiz Falcão,
e que não poderia participar desse julgamento, devido está também passando por
problemas de saúde. “Não necessitava a gente justificar. Mais o que eu posso
afirmar é que com o adiamento do julgamento para o próximo dia 10 de abril, não
houve nenhum prejuízo, e isso é muito natural. Para ilustrar mais o que estamos
falando, estive recentemente viajando com toda a dificuldade para São Paulo com
um réu que era de Uruoca, para participarmos de um julgamento, e quando chegávamos ao local,
soubemos que por causa da ausência de uma testemunha, o Promotor não dispensou,
e por esta falta, o julgamento não aconteceu e tivemos que voltar ao Ceará,
aguardando que uma nova data desse julgamento fosse anunciado para defendê-lo”.
Concluiu Genésio.