Os ministros Gilmar Mendes e
Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobraram ação dos
conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e Nacional do Ministério Público (CNMP)
ante as conversas atribuídas a membros da força-tarefa da Lava Jato e ao
ex-juiz federal e ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.
“Esta
é a maior crise que se abateu sobre o aparato judicial do Brasil desde a
redemocratização”, avaliou Mendes, antes da primeira sessão plenária do STF
após o recesso do meio de ano. “Já demoramos muito. O Conselho Nacional da
Justiça Federal, o CNJ, e o CNMP [Conselho Nacional do Ministério Público]
precisam olhar para essa questão, essa crise, com a gravidade que ela merece,
porque de fato ela é muito grave”, afirmou.