Por causa da pressão para
liberação de emendas parlamentares, a votação da proposta de reforma da
Previdência no plenário do Senado foi adiada para a próxima semana. Deputados e
senadores usam essas emendas para destinar recursos a suas bases eleitorais e o
governo vem negociando a liberação desse dinheiro para reduzir as resistências
no Congresso em relação à Proposta de Emenda à Constituição (PEC).
Para
atender a deputados, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) enviou um projeto de
lei, em agosto, abrindo um crédito de quase R$ 3 bilhões no Orçamento.
Interlocutores do Planalto reconhecem que cerca de R$ 2 bilhões são para
emendas parlamentares. Esse projeto, porém, ainda não foi aprovado e está na
fila de votações do plenário do Congresso.