O deputado federal José
Airton Cirilo (PT), ferrenho defensor da tese de que o partido deve encabeçar
uma chapa a governador em 2022, considera que um dos principais argumentos para
que essa decisão seja tomada é a necessidade de reavivar o PT cearense – que,
segundo ele, está diminuto em comparação ao que já foi no estado. A declaração
vem em meio a movimentações no meio político em torno da parceria local entre
PT e PDT e a perspectiva de escolha do candidato governista para disputar a
sucessão de Camilo Santana (PT).
O parlamentar, em entrevista a O Estado, sublinha
que essa mudança é perceptível nos números: “O PT, por exemplo, chegou a ter 34
prefeituras, hoje temos metade, só temos 17. Chegou a ter 6 deputados
estaduais, hoje só tem 4. Tinha 4 deputados federais, hoje só tem 3. E nosso
espaço no Governo do Estado hoje, mesmo sendo do PT, do Camilo, é um espaço
muito restrito, que não condiz com a força e a representatividade que tem o PT.”