Um grupo hacker reivindicou ataques aos sistemas do
Supremo Tribunal Federal (STF), da Polícia Federal (PF), da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) e do escritório de advocacia Barci de Moraes, da
família do ministro do STF, Alexandre de Moraes. As informações preliminares
dos órgãos indicam possível ataque DDoS (negação de serviço), que consiste em
emitir milhares de acessos simultâneos a determinados sites para desequilibrar
as redes.
Eles disseram nas redes sociais que os ataques
cibernéticos começaram após Moraes determinar o bloqueio do X (antigo Twitter),
por desobedecer decisões judiciais. Da PF, dois delegados ouvidos pela
reportagem afirmaram que a rede interna da corporação ficou fora do ar por
cerca de quatro horas. Sites ligados à PF também não funcionaram para o público
externo durante o período.