A Justiça Eleitoral negou, nesta quinta-feira
(11), pedidos feitos pela coligação "Para o Ceará seguir
mudando" para retirar do ar os programas eleitorais da coligação “Ceará de
Todos” que lançam críticas à gestão da segurança e da saúde no Governo Cid
Gomes.
Nos programas, a coligação de Eunício Oliveira (PMDB) denuncia o que chamam de "cemitério de Hilux" no bairro Ancuri, na periferia de Fortaleza. Um galpão onde mais de 200 veículos comprados ao custo de cerca de R$ 200 mil cada um permanecem inutilizados, enquanto os índices de criminalidade do Ceará aumentam.
Nos programas, a coligação de Eunício Oliveira (PMDB) denuncia o que chamam de "cemitério de Hilux" no bairro Ancuri, na periferia de Fortaleza. Um galpão onde mais de 200 veículos comprados ao custo de cerca de R$ 200 mil cada um permanecem inutilizados, enquanto os índices de criminalidade do Ceará aumentam.
A coligação de Camilo Santana (PT) solicitou a proibição da veiculação da peça publicitária por considerá-la irregular, entretanto, a Justiça Eleitoral discordou da argumentação. “Não há qualquer ataque à Coligação Representante, motivo pelo qual não encontro razões para suspensão da propaganda. A presente peça publicitária apresenta comentários sobre uma possível realidade social para, em seguida, apresentar suas propostas de melhorias, atendendo a finalidade da propaganda eleitoral para exposição de propostas”, explicou o juiz auxiliar da propaganda, Carlos Henrique Garcia de Oliveira.
O magistrado também negou pedido da coligação governista para não serem mais veiculadas inserções de televisão nas quais a coligação “Ceará de Todos” critica a má gestão do Hospital Geral de Fortaleza, Hospital de Acaraú e Hospital Regional de Sobral. “Conceder a liminar, nos termos requeridos, seria censura à liberdade de expressão, vedada pela Constituição Federal”, argumenta Garcia.