segunda-feira, 20 de junho de 2016

COLUNISTA DA FOLHA DE SÃO PAULO AFIRMA QUE SÉRGIO MACHADO TRANSFORMOU SUA FAMÍLIA EM UMA “VERDADEIRA QUADRILHA”

Fovonte: cearanews7 via Folha de São Paulo

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Ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado

Um dos principais colunistas políticos do País, Reinaldo Azevedo, faz uma crítica ácida ao comportamento do ex-presidente da Transpetro, o ex-senador Sérgio Machado, delator da operação Lava Jato.  O cearense  teria transformado sua família numa verdadeira quadrilha. Agora, terá que devolver aos cofres brasileiros, em pagamento de multa, cerca de R$ 75 milhões.

Em seu artigo, publicado na edição de ontem da Folha de São Paulo, o colunista Reinaldo Azevedo diz que Machado, “exportou um braço do seu clã, um filho, para fazer safadeza lá fora. Roubava para partidos e roubava para si mesmo”.
Expedito Machado, filho de Sérgio, revelou  na relação de bens apresentada à Justiça, uma empresa em paraíso fiscal no valor de US$ 2,27 milhões, mantida pelo Banco UBS Deutschland AG. Listou, ao menos, outras quatro. Elas ficam nas Ilhas Virgens Britânicas e, juntas, as cinco totalizam cerca de 3,8 milhões de libras, ou R$ 18,8 milhões no câmbio de hoje.
Da multa de R$ 75 milhões, a maior parte será paga com recursos de Expedito. Uma parcela menor, de R$ 27,7 milhões, será garantida por outro filho do ex-presidente da Transpetro, Sérgio Firmeza Machado.

Os documentos entregues à Justiça brasileira pela família, como parte do acordo de delação premiada, incluem as declarações de imposto de renda de Machado e de seus três filhos. O mais rico deles é Sérgio Firmeza Machado, que declarou ter recebido R$ 48,4 milhões em rendimentos tributáveis no ano passado, e um patrimônio de R$ 139 milhões.

Em mais uma tentativa de fechar um acordo de delação premiada, o operador do mensalão Marcos Valério entregou na semana passada ao Ministério Público do Estado de Minas Gerais uma proposta de colaboração para revelar novos detalhes sobre os escândalos do mensalão do PSDB e do PT. O advogado Jean Robert Kobayashi Júnior, escalado para negociar a proposta, afirma que Valério deve entregar cerca de 20 nomes, incluindo parlamentares com foro privilegiado de diversos partidos, e nomes envolvidos nos escândalos investigados na Lava Jato, a quem a defesa de Valério encaminhou uma proposta de colaboração no ano passado.
Há três anos preso na região metropolitana de Belo Horizonte, Valério pegou a maior pena entre os condenados no histórico julgamento do STF e cumpre 37 anos de prisão por corrupção ativa, peculato, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.