Na
mais ousada contraofensiva que já desfechou, desde que se tornou alvo da
Operação Lava Jato, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirma
à ONU que o juiz federal Sérgio Moro,
símbolo da investigação, mantém suspeitos na prisão para forçar delação premiada.
Os advogados do petista alegam que os investigados ‘não têm direito a habeas
corpus’.
Nesta
quinta-feira, 28, a defesa de Lula protocolou uma petição no Comitê de Direitos
Humanos da Organização das Nações Unidas, em Genebra. O documento é subscrito
pelo escritório Teixeira, Martins & Advogados e pelo advogado Geoffrey
Robertson (Queen’s Counsel).
Lula
está nas mãos de Sérgio Moro desde que o ministro Teori Zavascki, do Supremo
Tribunal Federal, decidiu que cabe a ele conduzir as investigações sobre o
petista. Moro é titular da 13.ª Vara Criminal Federal de Curitiba, base da Lava
Jato.