O mais
recente estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) comprova os
reflexos da crise nas cidades brasileiras. Do total de pesquisados, pelo menos
30% está com o limite de gastos com pessoal estourado. Pela legislação vigente,
os entes locais não podem gastar mais do que 54% da Receita Corrente Líquida
(RCL) com o pagamento da folha. A falta de recursos agrava ainda mais o
problema, pontua a Confederação. No Ceará 55 municípios estão com o limite
estourado, isto é, estão gastando mais com pessoal que o permitido por lei; 44
estão em situação emergencial; 10 limítrofe e 7 reajustada.