segunda-feira, 4 de julho de 2016

SENADORES QUE DEFENDEM DILMA ROUSSELFF AVALIAM DE ACORDO COM KENNEDY ALENCAR QUE DIFICILMENTE VÃO BARRAR O IMPEACHMENT

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A perícia do Senado sobre pedaladas fiscais e decretos de liberação de verbas de 2015 muda muito pouco a guerra do impeachment. Esse confronto é mais político do que jurídico. Nos bastidores da Comissão do Impeachment, apesar da atitude pública de defesa enfática da presidente afastada, os senadores que defendem Dilma Rousseff avaliam que dificilmente vão barrar o impeachment.
A defesa da presidente, feita pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, sustenta que o parecer prova que Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Peritos do Senado não apontaram ligação direta de Dilma com as pedaladas fiscais, mas consideraram que ela assinou irregularmente decretos para liberar verba (não tinha autorização do Congresso).
Como o peso político é maior no julgamento e o STF (Supremo Tribunal Federal) tem referendado até aqui todos os passos desse processo de impeachment, é improvável uma reviravolta que salve Dilma. Os articuladores de Temer continuam a sustentar que possuem entre 58 e 60 votos. São necessários 54 para afastar Dilma de forma definitiva.