quinta-feira, 25 de agosto de 2016

BATE BOCA E AMEAÇAS DE AGRESSÕES ENTRE OS DEPUTADOS ESTADUAIS OSMAR BAQUIT, AGENOR NETO E TOMÁS HOLANDA ACABOU ENCERRANDO A SESSÃO DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO CEARÁ

Fonte: jornal O Estado/Ceará

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O que começou como uma discussão política, acabou em agressões físicas. Deputados estaduais trocaram empurrões, em meio aos gritos em um debate acalourado no plenário da Assembleia Legislativa. A sessão acabou suspensa e os trabalhos foram encerrados para que os parlamentares fossem contidos. Os “protagonistas” da confusão foram os deputados Osmar Baquit (PDD), Agenor Neto (PMDB) e Tomás Holanda (PMDB).
O debate começou quando o deputado Agenor Neto (PMDB), ao usar a palavra na tribuna do plenário, relatou que um grupo de manifestantes teria sido agredido com spray de pimenta, no município de Iguatu, na região centro-sul, no último sábado, quando o governador Camilo Santana cumpriu agenda no município para inaugurar a base do Batalhão Raio.

Agenor acusou o governador do Estado de ordenar que a polícia jogasse spray de pimenta nos manifestantes que “estavam buscando diálogo”. “Os manifestantes estavam de maneira ordeira querendo dialogar e se manifestar, em busca de melhores condições na educação, saúde, entre outros”, defendeu.
O parlamentar afirmou, ainda, ter recebido ameaças de morte e disparou críticas direcionadas a Camilo Santana. “O governador do Estado diz que não tem dinheiro, mas liberou mais de R$ 18 milhões para os municípios para realização de festas. Não tenho nada contra festas, mas a prioridade são as pessoas”, reclamou.
Baquit disse que os tais manifestantes seriam, na verdade, pessoas ligadas ao prefeito de Iguatu e ao deputado Agenor Neto. Diante da acusação, o deputado Tomaz Holanda, correligionário de Agenor, reagiu iniciando o bate-boca.
Em certo momento da discussão, Osmar Baquit chamou Holanda de “ventríloquo” de Agenor e a confusão ficou mais acirrada. Os dois peemedebistas partiram em direção a Baquit e a turma do “deixa disso” entrou em ação para evitar o confronto físico. O líder do governo, Evandro Leitão (PDT) foi um dos que tomou a frente, junto com assessores da AL, para evitar a troca de socos entre Baquit, Agenor e Holanda.
Depois de alguns empurrões, e com ânimos muito exaltados, os deputados foram separados.