Sem
votos para aprovar a reforma da Previdência, o presidente Michel Temer fez
nesta terça-feira (12) uma cobrança pública à base aliada e afirmou que não há
argumentos para que parlamentares governistas não apoiem a proposta.
Na posse da nova diretoria da CNA
(Confederação Nacional da Agricultura), o peemedebista disse que a única
justificativa possível para ser contra a iniciativa é a manutenção de
privilégios para servidores públicos que ganham mais de R$ 5.000.
“A única razão
seria, bom, não voto pela reforma previdenciária porque ela alcança os
servidores públicos que ganham mais de R$ 5.000, que é o teto”, disse. “Quando
tiver de dar explicação, é porque vota a favor daqueles que são privilegiados
ou que se utilizam de certas demasias do nosso sistema”, acrescentou.