Fonte: Diário do Poder
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) decidiu que os
partidos políticos devem reservar um mínimo de 30% do Fundo Eleitoral
e do tempo de TV e rádio para as candidaturas femininas. O Transparência
Partidária acredita que essa postura da Corte ajuda a resolver um problema
estrutural da política brasileira: a baixa participação de mulheres. E a
organização tem indicadores que comprovam isso.
A pesquisa inédita “Um olhar sobre a
participação da mulher na política brasileira nos últimos 10 anos”, feita pela
Pulso Público a pedido do Transparência Partidária, mostra que,
apesar do aumento expressivo do número de mulheres candidatas na
última década, a proporção de eleitas não acompanhou o mesmo ritmo. O
resultado: hoje elas representam apenas 13% do número total de candidatos
eleitos (levando em consideração as eleições municipais e as eleições
gerais, entre 2008 e 2016).