Dos 184 municípios cearenses, 115
registraram doenças relacionadas à falta de saneamento – o que representa 62,5%
do total. Entre as doenças com maior incidência, estão dengue, zika,
chikungunya, diarreia e verminoses. Os dados, relativos ao ano passado, foram
levantados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em fontes de dados
oficiais.
O estudo revela ainda que apenas 25% dos cearenses têm
acesso à coleta de esgoto, enquanto a média nacional passa dos 50%. O
investimento por habitante em saneamento básico no Ceará também é inferior ao
restante do país. No estado, investe-se R$ 79,49, contra R$ 188,17 na média
nacional. Segundo a CNI, apenas 46 municípios cearenses apresentam política de
saneamento.