O deputado federal, Leônidas
Cristino, depois de participar da segunda votação da Reforma da Previdência,
usou as redes sociais, para explicar porque votou contra a reforma no primeiro e segundo
turno.
A Câmara dos Deputados aprovou na terça-feira à noite,
em segundo turno, a reforma da Previdência. Votei contra de novo.
Infelizmente, como é prática recorrente no governo
Bolsonaro, um dos temas mais importantes para o País e o povo brasileiro foi
tomado pela estratégia de dividir cada vez mais a Nação.
Anunciada como “emancipadora de
todos os problemas” e “salvação do País”, a “nova Previdência” não pode ser criticada.
Censurar as maldades introduzidas na proposta é ser “contra o Brasil”; tentar
proteger direitos adquiridos é “defender privilégios”; condenar injustiças
sociais é “ser esquerdopata”; lutar a favor dos trabalhadores é “ser
comunista”.
Dessa forma, o Congresso Nacional
caminha a passos largos para a aprovação final da proposta apresentada pelo
governo. Uma reforma cuja “economia” pretendida será custeada em mais de 80%
pelo conjunto de pensionistas, aposentados e trabalhadores que ganham até dois
salários mínimos.
O “Mercado” sabe muito bem o que
quer e o que defende. Mas aquele trabalhador que, iludido pela desinformação da
propaganda oficial, apoia medidas que prejudicarão a si mesmo, se dará conta de
que, assim como aconteceu com as promessas de um “novo País”, uma “nova
política” e um “novo jeito de governar”, em breve a “nova Previdência” também
revelará seus verdadeiros propósitos e consequências perversas.
Votei contra, e votarei sempre contra, quando o contra for a FAVOR do trabalhador. Escreveu o deputado Leônidas.
Votei contra, e votarei sempre contra, quando o contra for a FAVOR do trabalhador.