Diante do impasse em
torno da elaboração do novo programa social do governo, batizado de Renda
Brasil, o Palácio do Planalto avalia prorrogar o auxílio emergencial não apenas
até dezembro, mas também nos primeiros meses de 2021.
Técnicos do Ministério
da Economia alertam, no entanto, que o governo não tem recursos para fazer
esses pagamentos. Travas fiscais, que inviabilizariam essa ideia, também
impedem a criação do Renda Brasil sem a extinção de outros programas, como
deseja o presidente Jair Bolsonaro.
Conforme mostrou a Folha de
S.Paulo, o veto do presidente fez Guedes avaliar o lançamento de um “Renda
Brasil sustentável”, com valores próximos aos do Bolsa Família. Os pagamentos
só seriam ampliados no futuro se o governo e o Congresso reavaliassem outros
programas.
A ideia, ainda em gestação,
não agradou ao presidente. A interlocutores, Bolsonaro avaliou que um valor
abaixo de R$ 300, mesmo que cresça de forma escalonada ao longo do tempo,
geraria forte impacto negativo sobre sua base de apoiadores.