O presidente
do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Luís Roberto Barroso, tem
alegado que a demora na entrega de equipamentos por parte da empresa Oracle, em
razão da pandemia, impediu a realização de testes prévios no sistema de
apuração das eleições municipais –levando ao atraso na divulgação dos
resultados.
Documentos
do próprio tribunal mostram que, após sugestão da Polícia Federal para que
fosse centralizado em Brasília o sistema de apuração, o TSE levou 18 meses para
assinar o contrato com a fornecedora da tecnologia.
No dia do pleito, Barroso
disse que uma falha no supercomputador responsável por esse sistema tinha
contribuído para o atraso na divulgação dos resultados.
“A vida tem um componente de
aleatoriedade que nem sempre é possível prever”, afirmou, questionado
sobre a situação no segundo turno.