Fonte: Assessoria de Comunicação do HRN
Após passar setenta dias internada com Covid-19, Lohanna
Gonçalves Costa, de 12 anos, recebeu alta no Hospital Regional Norte (HRN), da
Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), administrado pelo Instituto de Saúde e
Gestão Hospitalar (ISGH), na segunda-feira (24). A menina foi internada no dia
15 de março.
Os sintomas começaram com dor de
cabeça, febre e tosse. Quando o pai de Lohanna, o farmacêutico Alexsandro
Costa, de 42 anos, percebeu que a filha estava com febre persistente e sinais
de sonolência, a levou para o serviço de saúde. “Demoramos
sete dias para fazer o exame para identificar a Covid porque achávamos que
criança não poderia ficar grave”,
lembra. O pai de Lohanna agradece o atendimento recebido no HRN. “O hospital é muito bom, excelente. A presença da família
melhorou muito a saúde da minha filha”.
Infelizmente, o caso de Lohanna foi
sério. Ela precisou ser transferida para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI)
Covid Pediátrica do HRN, onde chegou a ser intubada e traqueostomizada. “O comprometimento pulmonar da paciente chegou a 90%. Foi uma
das crianças e adolescentes mais graves que tivemos internada aqui e ela não
tinha comorbidades, a não ser um sobrepeso”,
afirma a médica intensivista da UTI Pediátrica Covid do HRN, Lívia Albuquerque.
Segundo a profissional de saúde, a menina teve várias complicações relacionadas
à Covid, mas saiu sem sequelas graves.
Pais devem ficar atentos aos sintomas
A médica da Clínica Covid, Sâmia
Landim, ressalta que é fundamental que os pais estejam atentos aos sinais de
gripe nas crianças. Caso o paciente tenha tosse e um cansaço leve, deve ser
encaminhado para a unidade básica de saúde. Os sinais de gravidade que precisam
ser conduzidos para as Emergências Pediátricas são febre persistente,
sonolência, falta de apetite intensa ou dispnéia (falta de ar). “As crianças podem
ser assintomáticas, ter sintomas leves ou desenvolver as formas graves da
doença. Por isso, os pais precisam estar atentos”, indica Landim. Os cuidados
devem ser ainda mais intensos para crianças com comorbidades como obesidade,
diabetes ou problemas respiratórios.