Presidente
do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, voltou a
defender a segurança da urna eletrônica. De acordo com o ministro, antes das
urnas eletrônicas, urnas de lona desapareciam, votos em branco viravam votos
para candidatos e “toda eleição tinha a suspeição da fraude”.
Barroso
disse que a decisão sobre a adoção do voto impresso no país é do Congresso
Nacional, mas considera que a medida não é segura. “Ele [voto impresso] precisa
ser transportado. Estamos falando de 150 milhões de votos em um país em que
muitas regiões têm problemas de roubo de carga, milícias e facções criminosas.
Vamos criar um mecanismo de auditoria que vai trazer insegurança, riscos para o
sistema”.
O voto
eletrônico é auditável quando tudo começa, porque o programa tem seu
código-fonte aberto a todos os partidos.