terça-feira, 27 de dezembro de 2022

SANTA CASA DE SOBRAL RECEBEU A VISITA DA RELÍQUIA DA BEATA MADRE ROSA GATTORNO

 Fonte: Assessoria de Comunicação da SCMS



Os profissionais e pacientes da Santa Casa de Misericórdia de Sobral puderam acompanhar nos dias 20 e 21 de dezembro a peregrinação da relíquia da beata Ana Rosa Gattorno, fundadora do Instituto das Filhas de Sant’Ana. Uma relíquia é parte do corpo de um santo ou objetos que estiveram ou foram usados por estes, aos quais os católicos prestam veneração. No caso de Madre Rosa, a relíquia que visitou o hospital consiste em fios de cabelo da beata.

A devoção à beata Ana Rosa Gattorno é praticada diariamente pelas religiosas Filhas de Sant’Ana, que se encontram na Santa Casa desde sua fundação em 1925. De acordo com a superiora das religiosas no hospital, Irmã Socorro Arruda, a intensificação da fé por meio da relíquia acontece pelo entendimento do “sim” que Rosa Gattorno respondeu ao chamado de Deus em sua vida.

Sobre Madre Rosa Gattorno


Beata Madre Rosa Gattorno


Religiosa, fundadora do Instituto das Filhas de Santa Ana, nasceu em Génova (Itália), no dia 14 de Outubro de 1831. Em 1852, com a idade de 21 anos casou-se com Jerónimo Custo e transferiu-se para Marselha (França). Uma imprevista crise financeira perturbou a felicidade da nova família, obrigada a retornar a Gênova. A sua primeira filha, Carlota, infectada de repentina enfermidade, ficou surda-muda para sempre; e apesar da alegria de outros dois filhos, ela foi novamente abalada com o falecimento do esposo, após seis anos de matrimônio, e com a morte do seu último filho.

Estes acontecimentos marcaram a sua vida e levaram-na a uma mudança radical, a que ela chamará “a sua conversão”, isto é, à entrega total ao Senhor. Orientada pelo seu confessor, emitiu de forma privada os votos perpétuos de castidade e obediência, precisamente na festa da Imaculada: 8 de dezembro de 1858, e depois, como terciária franciscana, professou também o voto de pobreza. Viveu intimamente unida a Cristo, recebendo a Comunhão todos os dias, privilégio que naquele tempo era pouco comum. Em 1862 recebeu o dom dos estigmas ocultos, percebidos mais intensamente nas sextas-feiras.

Num clima de intensa oração, diante do Crucifixo, recebeu a inspiração de fundar uma Congregação religiosa: “Filhas de Santa Ana, Mãe de Maria Imaculada”. Depois de a ter escutado durante longo tempo, o Papa Pio IX confirmou-a na sua missão de Fundadora. Vestiu o hábito religioso no dia 26 de Julho de 1867 e a 8 de Abril de 1870 emitiu a profissão, com outras doze religiosas.