Sob pressão para apontar logo os nomes à chefia da
Procuradoria-Geral da República (PGR) e à vaga aberta no Supremo Tribunal
Federal (STF), o presidente Lula (PT) também precisa fazer série de indicações
ou de nomeações que vão desde tribunais de instâncias inferiores a agências
federais. Tudo isso sob risco de paralisia ou letargia de parte desses órgãos.
O Tribunal de Administração do Conselho Administrativo
de Defesa Econômica (Cade), por exemplo, que é autarquia federal, corre risco
de ficar sem funcionar por falta do mínimo de conselheiros para que ocorram as
sessões. Há três postos vagos hoje e o quarto ficará em aberto a partir de 4 de
novembro, quando acabará o mandato de Luis Henrique Bertolino Braido. A
expectativa em meios jurídicos é a de que as nomeações ocorram nesta semana.