Na sexta (3), o ministro
do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a soltura do
tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente
Bolsonaro. Entretanto, em sua decisão, o ministro manteve o acordo de delação
premiada assinado em 2023 por Cid.
Cid foi novamente preso em 22
de março passado, devido a uma suposta obstrução à Justiça após a divulgação de
áudios pela revista Veja. Nos áudios, Cid afirmou ter sofrido “pressões” dos
investigadores da Polícia Federal (PF), declarou que suas declarações foram
distorcidas e que Alexandre de Moraes já tinha a “sentença pronta”. No entanto,
após ser preso em março, Cid voltou atrás e negou ter sofrido coerções da PF.
Moraes determinou que o militar deverá cumprir algumas medidas
cautelares, como a proibição de manter contato com Bolsonaro e outros
investigados no caso que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em
janeiro de 2023.
Além disso, o ex-ajudante de ordens também deverá utilizar uma
tornozeleira eletrônica.