domingo, 30 de junho de 2019

NESTE DOMINGO (30) O PROGRAMA CÂMARA CIDADÃ, MOSTRA QUEM FOI O ALMIRANTE JOAQUIM MARQUES LISBOA, MARQUÊS DE TAMANDARÉ, PATRONO DA MARINHA BRASILEIRA, NOS 120 ANOS DA CAPITANIA DOS PORTOS DE CAMOCIM-PARTE I




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Presidente César Veras

O presidente da Câmara de Camocim, César Veras, e o Técnico Legislativo, Antônio Carlos Brito, apresentam nos domingos no site "Política em Evidência", o Programa Câmara Cidadã.

Neste domingo (30), eles mostram quem foi o Almirante Joaquim Marques Lisboa (Marquês de Tamandaré-Patrono da Marinha do Brasil) nos 120 anos da Capitania dos Portos na cidade de Camocim (parte I).

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Técnico do Legislativo de Camocim Antônio Carlos Brito


PROGRAMA : CÂMARA CIDADÃ E AS INSTITUIÇÕES
TEMA : ALUSIVO AO ANIVERSÁRIO DE 120 ANOS DA CAPITÂNIA DOS PORTOS DE CAMOCIM.

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                 Capitania dos Portos de Camocim


“O almirante Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré nasceu no dia 13 de Dezembro de 1807 na cidade gaúcha do Rio Grande, tornou-se patrono da Marinha brasileira, e que no dia de seu nascimento (13 de dezembro) de cada ano é comemorado o dia desta honrosa Instituição Militar que é a Marinha do Brasil. 

        O Marquês de Tamandaré é referencial imorredouro, é cabedal de história, é protótipo da lealdade. Viveu 90 anos. Desses, 74 anos dedicados á Marinha, onde ingressou em 1823 como voluntário e com apenas 16 anos de idade.

Recebeu seu batismo de fogo a bordo da fragata Nickteoy, combatendo navios portugueses da Europa. A partir desse dramático evento, Tamandaré, durante 74 anos, manteve sua presença em todos os fatos significativos que fizeram da Marinha brasileira instrumento de unidade nacional do século XIX e, dele figura excepcional de brasileiro e uma estadista quanto ao papel exercido na execução da política externa brasileira na América Latina.

        A confederação do Equador em 1824, a Guerra Cisplatina em 1826, as lutas contra os revoltosos de Pernambuco em 1831 e 1842, do Pará em da Bahia em 1838, do rio Grande do Sul também em 1838 e do Maranhão em 1839 e 1841 foram acontecimentos dos quais participou, destacando-se pela bravura, pela capacidade de organização e pela fidelidade a toda prova ao imperador.

Sua última missão, a mais complexa do ponto de vista político e militar, recebeu-a quando já renomado almirante, a de comandante-em chefe das forças brasileiras em operação no prata, quando o Brasil se viu a braços com a Guerra do Paraguai. Nessa tarefa revelou-se incansável no planejamento das operações, na organização das forças, na criação e no encadeamento dos meios de apoio as tropas no teatro das operações. Foi sob seu comando que ocorreu, nas águas do rio Paraná e Uruguai, a Batalha do Riachuelo, de capital importância para o Brasil naqueles angustiantes momentos.

Em 1866, com enorme popularidade e prestigio, deixou o comando-em-chefe, retirando-se, já adoentado, para o Rio de Janeiro. No rio, reassumiu suas tarefas no Supremo Tribunal militar. Foi condecorado com os títulos de Conde e de Marquês pelo Imperador. Em 20 de março de 1897, faleceu no rio de Janeiro. 

O Marquês de Tamandaré é o referencial do marinheiro do Brasil de ontem e de hoje. Marinheiro, guerreiro, cavalheiro, homem do mar, forjado nas dificuldades próprias do ideal que escolheu, na coerência da dedicação que esse ideal lhe exigiu, na indomável vontade de vencer, na grandeza do sentido da pátria á qual se consagrou. Nele, há uma síntese da historia a Marinha brasileira de ontem e um espelho para a Marinha do futuro. 

Marinha do Brasil uma corporação forte na qualidade, exemplar na dedicação cinzelada no adestramento, criativa e avançada no que diz respeito aos meios de que necessita para ser eficiente no mundo de hoje".


No próximo domingo, dia 7 de julho, presidente da Câmara de Camocim, César Veras e o técnico Legislativo, Antônio Carlos Brito, apresentarão a parte II, dos 120 anos da Capitania dos Portos de Camocim.