O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, pôs um freio nos últimos meses na
rigidez de decisões que envolvem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados.
O movimento, segundo pessoas com interlocução com o Supremo, reduz o risco de
ampliação dos atritos do STF com o Congresso Nacional e também dos ataques de
apoiadores de Bolsonaro contra o Judiciário.
Diminui também a possibilidade de que a opinião pública passe a enxergar o ex-presidente como vítima de perseguição pelo STF. A adoção de maior cautela sobre esses casos partiu não apenas do próprio Moraes, mas também de outras autoridades com atuação em Tribunais Superiores que são próximas ao magistrado, como o ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Floriano de Azevedo Marques, e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.